A renovação do comércio tradicional ainda só é visível em Lisboa
por Ana Rita Queirós em segunda-feira, 3 de outubro de 2011
O comércio e a restauração têm sido os sectores mais afectados pela crise e onde se regista o maior número de encerramento de empresas. No primeiro trimestre deste ano, fecharam 723 lojas de retalho e 423 restaurantes, de acordo com dados do Ministério da Justiça. No entanto, são também duas das actividades onde se verifica maior propensão para a abertura de novos negócios: neste período abriram no total 2109 novas sociedades, o que resulta num saldo positivo.Em tempo de crise, os empresários reagiram com estratégias de preço e de fidelização e apostaram em conceitos diferenciados. "Estes casos surgiram em especial no sector da restauração, que tem vindo a apostar em conceitos que pretendem replicar o comércio tradicional", refere o estudo. Esta renovação vai trazer mais dinamismo ao sector, hoje menos concentrado na indústria dos centros comerciais.
Fonte: Jornal Público, 3-10-2011
Excelente medida estratégica para dinamizar o comércio e a restauração, que nos últimos tempos têm passado por períodos bastante débeis. O modelo, de facto é bom porém, emerge aplicá-lo no resto do país! O Porto, como outras cidades que têm um comércio tradicional que no passado era forte como Viseu, necessita de um "olhar especial" e de medidas coesas que incentivem o crescimento de forma equivalente por todo o território, e quer o Governo, quer cada cidadão tem uma responsabilidade empreendedora e dinâmica, neste mundo que se diz global. A pró-actividade tem que ser recíproca para que se devolva ao comércio e à economia em geral, as capacidades e competências que se esbatem neste momento, onde a inovação é o "motor-chave" para o desenvolvimento.
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