tag:blogger.com,1999:blog-90995739529958629002024-02-02T06:08:56.915+00:00JORNAL TRIBUNAJORNAL DA ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO PORTO (AEFDUP)Tribunahttp://www.blogger.com/profile/13361953185808828560noreply@blogger.comBlogger766125tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-10218399312060099132013-05-15T02:11:00.001+01:002013-05-15T02:11:14.209+01:00Jornal Tribuna: blog rende-se a facebook <span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"></span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKX8zljdnArMODphxOqfv5Qs3wtzzsTawbgP8bmFsP_fOp4NrkBJmPto4lNnSU7nIg0Y6YMb6j3s-9V2yQgsOiSd4qUPdm4UqhmfH_5QDNFJUBVDo_niD7fDd-3lKk6mdj9bzFxU7yahHh/s1600/76285_439208696143384_965476951_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="146" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKX8zljdnArMODphxOqfv5Qs3wtzzsTawbgP8bmFsP_fOp4NrkBJmPto4lNnSU7nIg0Y6YMb6j3s-9V2yQgsOiSd4qUPdm4UqhmfH_5QDNFJUBVDo_niD7fDd-3lKk6mdj9bzFxU7yahHh/s400/76285_439208696143384_965476951_n.jpg" width="400" /></a></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Pelo incontornável (e bem se tentou!) facto de os públicos estarem cada vez mais presentes nas redes sociais, decidimos poupar-nos à manutenção de um blog - que, a dizer-se bem a verdade, já não tem publicações desde 2012. E não tem porque, entre muitas outras explicações mais amplas, vastas e profundas, em última instância, as pessoas não querem. E os projectos são, também, aquilo que as pessoas que nele participam deles querem fazer. Infelizmente, e com muita pena minha, o blog do Jornal Tribuna deixou de assumir a importância para o grupo da redacção do Jornal que em tempos passados assumiu. </span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Quiçá um dia regresse. Porém, neste que aparenta ser o último post, temos impreterivelmente que agradecer a todos quantos foram autores do blog, que a ele se dedicaram, a todos os leitores-fantasma que tanto nos visitaram, e a todos aqueles que sempre insistiram tão veemente nesta parte do projecto que é o Jornal Tribuna. Mas porque o blog teve já acrescida importância para tantos que passaram pelo Jornal (inclusive por mim falo), não faria qualquer sentido apagá-lo. Fica, assim, como arquivo histórico de tudo quanto por aqui se passou, para que possa ser visitado e revisitado por aqueles que sentirem saudades de um tempo que parece ter acabado mas que, quem sabe, um dia poderá voltar (perdoem-me a possível inocência, certamente a compreenderão).</span></div>
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Para todas as novas e novíssimas novidades do Jornal Tribuna (cujo nº 32 está prestes a sair...), é só espreitar aqui, no<strong><a href="https://www.facebook.com/jornal.tribuna.1?ref=tn_tnmn"> Facebook do Jornal Tribuna</a></strong>. </div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-13693788078877759912012-03-28T11:56:00.002+01:002012-03-28T11:56:14.486+01:00Conferência FDUP - 12 de Abril - PMA e Testamento Vital - "O Direito entre a Vida e a Morte: a margem do legislador"A linha de investigação Novos Direitos que se integra no Instituto Jurídico Interdisciplinar da Faculdade de Direito da Universidade do Porto tem como objectivo a organização de um ciclo de conferências-debate a realizar semestralmente.<br />
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Para inaugurar esse ciclo, e neste primeiro semestre de 2012, terá lugar a conferência "O Direito entre a Vida e a Morte: a margem do legislador" no dia 12 de Abril (quinta feira) às 15h30, tendo como objectivo o debate de dois temas hoje em discussão - desde logo por estar iminente a revisão/aprovação parlamentar do respetivo regime -, quais sejam os da Procriação Medicamente Assistida e a do Testamento Vital.<br />
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A conferência será moderada pela Prof. Doutora Luísa Neto, Professora Associada da FDUP e responsável pela linha de investigação, e contaremos com a presença de dois oradores que são reputados especialistas em cada uma destas áreas:<br />
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Prof. Doutor Rui Nunes – Professor Catedrático da Faculdade de Medicina da UP, Presidente da Associação Portuguesa de Bioética e autor da primeira proposta de diploma sobre as Directivas Antecipadas de Vontade;<br />
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Dra Paula Martinho da Silva – Ex-presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida e autora da anotação à Lei de Procriação Medicamente Assistida.<br />
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As inscrições poderão ser efetuadas para o seguinte E-mail: ssilva@direito.up.pt, até ao próximo dia 10 de Abril.Tribunahttp://www.blogger.com/profile/13361953185808828560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-50517669256111522482012-01-27T11:57:00.002+00:002012-01-27T11:57:05.276+00:00Tribuna de DezembroDevido ao encerramento do site da Megaupload, eis o novo link para o download do vosso Jornal Tribuna de Dezembro de 2011.<br />
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http://www.4shared.com/folder/U-gTKTpx/_online.htmlTribunahttp://www.blogger.com/profile/13361953185808828560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-88295558001181727302011-12-13T19:56:00.002+00:002011-12-13T19:56:34.985+00:00TRIBUNA 29!O número 29 já está nas bancas! Faz aqui o download da versão PDF.<br />
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http://www.megaupload.com/?d=STNVE7O8Tribunahttp://www.blogger.com/profile/13361953185808828560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-61294981988525337032011-10-21T14:26:00.005+01:002011-10-21T14:41:19.277+01:00Morreu Kadafi e, com ele, o nacionalismo árabe exacerbado do século<div align="justify"><br /><span style="font-size:130%;">"Sirte, 20 out (Lusa) - O líder deposto da Líbia, Muammar Kadhafi, foi hoje morto no último assalto contra a sua cidade natal, Sirte, onde se encontrava com as últimas forças fiéis, anunciaram as novas autoridades do país que se referiram a um "momento histórico".<br />"Anunciamos ao mundo que Kadhafi foi morto às mãos dos revolucionários" na região de Sirte, 360 quilómetros a leste de Tripoli, indicou Abdel Hefez Ghoga, porta-voz oficial do Conselho Nacional de Transição (CNT) em Benghazi (leste).<br />"É um momento histórico, é o fim da tirania e da ditadura. Kadhafi encontrou o seu destino", disse. "A sua morte vai terminar com o banho de sangue e o martírio da nossa juventude", adiantou o porta-voz."</span></div><br /><div align="right"><em>Fonte:JN</em></div><br /><br /><br /><div align="justify"><strong><span style="font-size:130%;">A morte de Kadhafi marca o fim de uma era de despotismo e repressão, que castigou e manipulou durante demasiado tempo o povo líbio. Hoje, a Líbia pode celebrar vigorosamente e virar uma página da sua história, embarcando num novo futuro democrático. Esperemos que tudo corra de forma livre e democrática!</span></strong></div>Ana Rita Queiróshttp://www.blogger.com/profile/00910005413090079651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-16949589686640598302011-10-18T23:15:00.002+01:002011-10-18T23:23:11.285+01:00Cineclube FDUP<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6EXFh-hqwoIle_oSC99cT0f3WmOb9RKa_W9z7ZqkxQxyJns77rQ-XC9IUw37fMw1DTjd3zn3UzGhVcNmi93_UjKzN-gmRJjHdVsi57tMXRW_3N7CNAkpdy_ckEUpzdzdOueMC4jU0Cg5b/s1600/cineclube_fdup_cartaz_geral.png"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 283px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5664959775196943058" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6EXFh-hqwoIle_oSC99cT0f3WmOb9RKa_W9z7ZqkxQxyJns77rQ-XC9IUw37fMw1DTjd3zn3UzGhVcNmi93_UjKzN-gmRJjHdVsi57tMXRW_3N7CNAkpdy_ckEUpzdzdOueMC4jU0Cg5b/s400/cineclube_fdup_cartaz_geral.png" /></a><br /><br /><div>Programação do Cineclube FDUP até Dezembro 2011. Para mais informações, <a href="http://cineclubefdup.blogspot.com/">http://cineclubefdup.blogspot.com</a>. </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-25646638654968520802011-10-16T22:07:00.002+01:002011-10-16T22:07:25.281+01:00Faz download agora do teu Tribuna nº28!http://ge.tt/8kl2Jo8/v/0Tribunahttp://www.blogger.com/profile/13361953185808828560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-62214791140409957162011-10-08T15:02:00.003+01:002011-10-08T15:07:30.975+01:00<div class="content-noticia-title"> <div class="noticia-title entry noborder"> <h2> “Chuva de estrelas” nos céus da Europa HOJE<span style="text-decoration: underline;"></span> <a style="cursor: default" href="http://10.38.1.194/admin/editaNoticiaHTM.asp?idNot=1515487&id=10" target="_blank"> </a></h2> <p style="text-align: center;" class="date"> <img src="http://imagens.publico.pt/imagens.aspx/357377?tp=UH&db=IMAGENS&w=350&t=1318085871,84375" alt="A chuva de dracónidas virá de noroeste" title="A chuva de dracónidas virá de noroeste" /> <span></span></p></div><div class="content-noticia-feature"><div class="noticia-img"><div class="multi-photo direita"> </div> </div> <div style="text-align: center;" class="noticia-intro"> <blockquote> <span style="font-weight: bold;">Uma “chuva de estrelas” ocorre neste sábado por toda a Europa e será visível em Portugal. Ocorrerá entre as 17h e as 22h e poderá ser contemplado a olho nu.</span></blockquote> </div> <br /> </div> </div><div style="text-align: justify;"> O fenómeno tem origem na intercepção da órbita terrestre com o rasto deixado pelo cometa Giacobini-Zinner, explica Carlos Santos, astrónomo do Observatório Nacional. Os fragmentos incandescentes aparecerão de noroeste, vindos da constelação de Dragão, à qual devem o nome de dracónidas.<br /><br /> “A visibilidade estará dependente da hora a que o fenómeno atingir o seu pico, podendo chegar aos dez meteoros por minuto. No entanto, será sempre dificultada pela lua cheia”, afirma Carlos Santos. Ainda assim, resta sempre a possibilidade de se assistir ao espectáculo longe das grandes cidades, onde a poluição luminosa é menor.<br /><br /> "[O fenómeno] não é raro. Apenas conseguiram prevê-lo melhor", indica. Segundo a agência Lusa, o acontecimento trará, à Europa, investigadores de todo o mundo, interessados em estudar, sobretudo, danos que os detritos possam causar nos satélites.<span style="font-style: italic;"> Em território nacional, o Observatório Astronómico da Ribeira Grande, em Fronteira (Alentejo) irá receber os mais curiosos.</span> A entrada é livre.<br /></div><br /><div style="text-align: right;"><span style="font-style: italic;font-size:78%;" >Fonte: Jornal Público, 8/10/2011</span><br /></div>Ana Rita Queiróshttp://www.blogger.com/profile/00910005413090079651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-23056282628948326012011-10-03T17:36:00.005+01:002011-10-03T18:02:26.260+01:00A renovação do comércio tradicional ainda só é visível em Lisboa<div style="text-align: left;" class="noticia-intro"><div style="text-align: center;"> <blockquote> <span style="font-size:100%;">O comércio e a restauração têm sido os sectores mais afectados pela crise e onde se regista o maior número de encerramento de empresas. No primeiro trimestre deste ano, fecharam 723 lojas de retalho e 423 restaurantes, de acordo com dados do Ministério da Justiça. No entanto, são também duas das actividades onde se verifica maior propensão para a abertura de novos negócios: neste período abriram no total 2109 novas sociedades, o que resulta num saldo positivo.</span><span style="font-size:100%;"><span style="font-size:100%;">Em tempo de crise, os empresários reagiram com estratégias de preço e de fidelização e apostaram em conceitos diferenciados. "Estes casos surgiram em especial no sector da restauração, que tem vindo a apostar em conceitos que pretendem replicar o comércio tradicional", refere o estudo. Esta renovação vai trazer mais dinamismo ao sector, hoje menos concentrado na indústria dos centros comerciais</span>.</span><br /></blockquote></div> </div><br /><div style="text-align: right;"><span style="font-style: italic;font-size:78%;" ><span style="font-family:arial;">Fonte: Jornal Público, 3-10-2011<br /><br /></span></span><div style="text-align: left;"><span style="font-size:100%;"> <span style="font-size:130%;">Excelente medida estratégica para dinamizar o comércio e a restauração, que nos últimos tempos têm passado por períodos bastante débeis. O modelo, de facto é bom porém, emerge aplicá-lo no resto do país! O Porto, como outras cidades que têm um comércio tradicional que no passado era forte como Viseu, necessita de um "olhar especial" e de medidas coesas que incentivem o crescimento de forma equivalente por todo o território, e quer o Governo, quer cada cidadão tem uma responsabilidade empreendedora e dinâmica, neste mundo que se diz global.</span></span><span style="font-size:130%;"> A pró-actividade tem que ser recíproca para que se devolva ao comércio e à economia em geral, as capacidades e competências que se esbatem neste momento, onde a inovação é o "motor-chave" para o desenvolvimento.</span><br /><span style="font-style: italic;font-size:78%;" ><span style="font-family:arial;"></span></span></div></div>Ana Rita Queiróshttp://www.blogger.com/profile/00910005413090079651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-58563874904140319062011-09-22T21:58:00.002+01:002011-09-22T22:03:39.723+01:00Servir de exemplo.Agora que já conhecemos - ou suspeitamos - a dimensão da tragédia financeira madeirense, espero que não sejam necessários mais trinta e três anos para que Jardim seja posto no seu devido lugar. Fora.Inês P.http://www.blogger.com/profile/15958613245522366638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-76263789674702816032011-09-20T23:39:00.000+01:002011-09-20T23:39:16.420+01:00Ku-Umba Franck Lacy<div><br /></div><iframe width="480" height="270" src="http://www.youtube.com/embed/DJPEHzklCMA?fs=1" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><div><br /></div><div>The electric side of Freddie Hubbard, part 1/2</div><div>live at Jazz a Vienne festival 2009</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-87844985071473376912011-09-20T23:25:00.003+01:002011-09-20T23:28:45.288+01:00Bob Dylan: a música no Direito<span class="Apple-style-span" >"Em meados dos anos 1960, nas noites de verão, o aparelho de televisão a preto e branco crepitava na sua casa, em Staten Island, Nova Iorque, difundindo informações sobre o Vietname e os surtos de violência que sagravam no Sul do país [em resposta ao movimento pelos direitos dos negros norte-americanos]. Bobby Lasnik ia então para o quarto, deitava-se na cama e deixava o hino do movimento pelos direitos civis penetrar na sua alma sensível de adolescente. Ligado à estação de rádio WBAI, ouvia lamentos carregados de injustiça, canções que teria presentes para o resto da vida. "De repente, alguém usava a linguagem da verdade, era uma coisa que não era costume ouvir-se na rádio", conta Bobby Lasnik, ao recordar a primeira vez que escutou uma canção de Bob Dylan. "Nem me lembro de que música era, mas adorei o imaginário, as palavras - palavras que nunca tinha pensado em associar - e as ideias que provocava na cabeça ao ouvi-las." Agora, o imaginário circula no sentido inverso. O juiz Robert Lasnik - que hoje é tratado por meritíssimo e não por Bobby - é conhecido por invocar o poeta errante nas decisões do Tribunal Federal de Seattle. Foi buscar excertos de<i> Chimes of freedom,</i> num caso que punha em causa a legalidade da detenção sem julgamento, e <i>The times they are a-changin'</i>, o grito de guerra do Movimento dos Direitos Civis, num julgamento que fez história, em que a exclusão de meios de contraceção do plano de seguro e medicamentos dos funcionários pela entidade empregadora passou a ser delito de discriminação sexual. Lasnik não é o único a inserir o lirismo contestatário de Dylan no discurso jurídico em vigor. Alguns juristas analisaram a influência do cantor no mundo jurídico atual. Veredicto: nenhum outro músico foi tão frequentemente citado nos tribunais. De decisões do Supremo Tribunal até aos cursos de Direito, os textos de Dylan são retomados para ilustrar os equívocos da lei e dos tribunais. As suas letras icónicas de protesto,<i> Blowin' in the Wind</i> e <i>The times they are a-changin'</i>, deram voz a manifestações pela paz e pelos direitos civis. As suas baladas mais incisivas, <i>The lonesome death of Hattie Carroll</i> e <i>Hurricane</i>, inspiram os "retratos jurídicos" do nosso tempo, mostrando a que ponto a música é capaz de veicular uma ideia. (...) Em 2007, durante todo um semestre, Alex Long passou a pente fino as bases de dados jurídicas para detetar as músicas mencionadas nos registos dos tribunais e em artigos em publicações especializadas. Daí resultou o seguinte top 10: Dylan, à cabeça, com 186 citações, muito à frente dos Beatles (74), Bruce Springsteen (69), Paul Simon (59), Woody Guthrie (43), Rolling Stones (39), Grateful Dead (32), Simon & Garfunkel (30), Joni Mitchell (28) e R.E.M. (27). Uma das frases mais citadas é extraída de <i>Subterranean homesick blues</i>, que é um dos dez maiores êxitos de Dylan. Meia dúzia de julgamentos de tribunais da Relação da Califórnia referem-no quando querem expressar a ideia de que um parecer pericial não é necessário para provar o óbvio para os leigos: <i>"You don't need a weatherman/ To know which way the wind blows"</i> [não é preciso um meteorologista/para saber de que lado sopra o vento]. (...) A canção [Hurricane] conta a história de polícias racistas, um juiz desonesto e um júri parcial, que enviou Carter para trás das grades com dupla condenação perpétua. No entanto, um juiz federal conseguiu (em 1985) anular a condenação de Carter, alegando que a acusação tinha sido "baseada mais no racismo do que na razão". Allison Connelly considera que a versão de Dylan, que vê neste caso uma armadilha, pode ter influenciado a promulgação e aplicação de leis proibindo operações stop sem motivo e impedindo os queixosos de demitir um jurado por critérios raça. Um dos primeiros grandes processos de Robert Lasnik, após ter sido nomeado para o Tribunal Federal pelo Presidente Clinton, em 1998, envolvia imigrantes ilegais, passíveis de expulsão e detidos há vários anos. Nessa ocasião, o juiz citou <i>Chimes of freedom</i>, recordando a simpatia do artista pelos oprimidos e vítimas de maus-tratos. Se juizes como Robert Lasnik, hoje com 60 anos, prestam homenagem a Bob Dylan, o respeito não parece mútuo, sublinha David Zornow, sócio do escritório nova-iorquino da firma de advocacia Skaden, Arps, Slate, Meagher & Flom: "O tipo não diz nada bem dos juízes". Nos volumosos arquivos de canções do artista só encontrou duas referências a juízes humanos e profissionais. A maioria manifesta a corrupção e a instabilidade de humor dos magistrados. E, como um suspeito que invoca o direito de permanecer calado, Dylan recusa-se a comentar o seu papel como musa dos juristas. (...)" </span><div><span class="Apple-style-span" ><br />Fonte: <i>"Bob Dylan canta para os pretores", Courrier internacional</i>, Setembro 2011 - nº 187, pág. 64 a 66 </span></div><div><br /><br /><iframe width="459" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/IV9yB5PyI1w?fs=1" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-9828215763093706692011-07-04T22:12:00.002+01:002011-07-04T22:15:53.324+01:00Pitas em altaA todos os que ainda não entraram de férias, aqui vai uma tentativa de melhorar a auto-estima =)<br /><br />Pitas em alta<br /><br />Estão bronzeadas, meninas upper class dançando numa festa de praia, caras lisas que conhecem a boa genética e os cremes hidratantes. Parecem odaliscas, divas com óculos de sol maiores que a cara, sereias zen obedecendo ao DJ na pista de dança. Cai a tarde e podem ver o céu vermelho através das pupilas dilatadas pelas pastilhas e pelo mdma. Estudaram em boas escolas, são universitárias numa cidade estrangeira, algumas já tomaram ácidos, têm boas notas, gostam da vibração das colunas embatendo na armação dos corpos dançantes.<br /><br /> <br /><br /> Na beira da pista, observo o ritual da música electrónica e das substâncias que alteram a pele e a consciência. Uma das raparigas, com um calquito brilhante na bochecha e a languidez da felicidade química, aproxima-se para dizer: "Os putos é que sabem." Não percebo e ela repete: "Os putos é que sabem." Não falamos mais.<br /><br /> <br /><br /> No dia seguinte, num miradouro aberto ao Tejo, três pitas bonitas e depuradas pelo bom gosto - podiam ter estado na festa da praia - dizem: "Ainda não dormi", "Não há nada como dar para trás", "A mãe da ----- é mestre de reiki". Uma delas tem um coração tatuado no pulso e uma frase no bíceps. Só consigo ler a palavra "love". Pinta as unhas de azul. Outra fala ao telefone: "A minha vida anda muito aborrecida." <br /><br /> <br /><br />Na praia, alguém me tinha dito que os tempos de crise são os mais indicados para o desvario das festas. No miradouro, elas são apenas princesas cheias de graça e têm a vida toda por diante. Penso se os putos, realmente, é que sabem. Claro que não, as pitas sabem muito mais que eles. <br /><br /><br />por Hugo Gonçalves, Publicado em 23 de Maio de 2011 em www.ionline.ptAna Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/01363040306630617480noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-72884997222766451212011-05-26T14:13:00.002+01:002011-05-26T14:15:40.929+01:00ter ou não ter<a href="http://www.publico.pt/Cultura/um-ministerio-ou-uma-secretaria-de-estado-para-a-cultura-_1495980">Dez personalidades ligadas à cultura falam sobre a importância de um Ministério da Cultura</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-14012360926158852732011-05-24T16:52:00.002+01:002011-05-24T16:57:33.656+01:00Num momento tão triste para toda a comunidade académica da Faculdade de Direito da UP, manifesto, em nome de toda a redacção do Jornal Tribuna, o enorme pesar pelo acidente que vitimou a nossa colega Ana Rita Lucas. O Jornal Tribuna envia as suas condolências a toda a família e amigos da Ana Rita.<br />Que descanse em paz.<br /><br />Em nome do Jornal Tribuna,<br />Francisco Noronha.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-14838247549145775602011-05-16T20:07:00.006+01:002011-05-16T20:28:47.310+01:00um abraço à navegaçãoA todos os meus colegas com quem tive o prazer de trabalhar neste jornal, deixo um abraço grande e sentido, especialmente àqueles que me acompanharam desde os meus primeiros tempos como Director, alguns deles, aliás, os mesmos com quem iniciei o meu percurso académico, que agora termina. Foi bom, muito bom!<br />À Inês Pinto e à Rita Carvalho, desejo as maiores felicidades na condução deste jornal. Este Tribuna ainda agora saíu e eu já estou ansioso por ver o "vosso"!<br /><br />Ah!, e não se esqueçam de convidar os "cotas" para os Errâncias... (até porque foram os mesmos "cotas" que o criaram!:))<br /><br />Até à próxima!<br />Francisco.<br /><br /><br />(retirado do Editorial do Jornal Tribuna/Maio 211, papel impresso)<br /><br />POST SCRIPTUM<br /><br />Como o meu último número enquanto Director do Jornal Tribuna, gostaria de deixar uma palavra. Tal como os meus colegas antecessores, fui apanhado de surpresa quando, ainda no meu primeiro ano, me endereçaram um honroso convite para ser Director deste pequeno grande jornal.<br />Grande, porque feito de um entusiasmo genuíno dos estudantes, que em poucos sítios se vê desta forma. Grande, também, pelo rigor e profundidade de quem aqui escreve e colabora. Felizmente, pude ainda conviver com jornalistas (com todas as letras) que, ingenuamente, como eu, ainda valorizam mais a palavra do que a imagem, o “ruído” e a confusão. Pessoas que ainda acreditam – que sonham, como eu – que há quem queira ler uma página inteira de texto com jornalismo sério e informado. Estes são os jovens que, como eu, ainda dão valor à reflexão e conseguem ter a disponibilidade intelectual para se prenderem às palavras e aos pensamentos. Coisa rara, nos dias que correm. Num tempo em que o imediatismo e a "falta de paciência" para ler mais do que 5 linhas de texto são a regra (por isso ouvimos hoje dizer que se lêem mais jornais – pois lêem, mas são os “Metro” e os “Destak”), foi para mim um privilégio trabalhar com pessoas assim (nem todas, é certo) - pensantes.<br /><br />Pequeno, porque o Tribuna vive e viverá (não direi sempre) num terrível dilema. Como jornal semestral que é (sai duas vezes por ano, no final das contas), de tiragem reduzida (1500 exemplares), vive permanentemente num impasse: ficar como está, que é num nível muito bom mas relativamente “doméstico”; ou profissionalizar-se, passando a fazer mais do que uma edição por semestre, criar uma página Web a sério, organizar conferências, colaborar com outros jornais (universitários e não só), etc. Mas tudo isto implica, pelo menos, três coisas: pessoas, tempo e meios técnicos (e este último implica… já adivinharam). Mais gente para trabalhar e mais tempo para que essa gente se possa dedicar em exclusivo a produzir bom jornalismo. Mas como fazê-lo quando somos estudantes e temos um curso para tirar? Como fazê-lo quando não temos qualquer retorno financeiro por isto?<br /><br />No primeiro ano como Director, ainda conjecturei, em segredo, duas ou três ideias para avançar para essa maior profissionalização do jornal. Formalmente, não o consegui, não fui suficientemente corajoso e não tive a disponibilidade (mental e temporal) para isso. Profissionalizei-o, no entanto, e modéstia à parte, noutros sentidos: democratizando praticamente todos os processos de decisão internos (o que acarretou custos de “morosidade” inevitáveis, mas suportáveis!); batalhando por um grafismo moderno; procurando pessoas nas áreas da Fotografia e do Design para o jornal; organizando e tentando organizar conferências; procurando fazer do blog um espaço crítico e actualizado, através da manutenção de um painel de colunistas semanal; chamando personalidades importantes da sociedade civil para escrever no jornal (na coluna que hoje é conhecida como “Visto de Fora”); tentando amealhar patrocínios importantes (tarefa hercúlea, quando não vâ); ou incentivando a criação do “Em Amena Cavaqueira”, onde tanta gente reconhecida tem ocupado as páginas do jornal. Não o fiz sozinho, mas com a colaboração e energia dos meus colegas de redacção, a quem agradeço o alento, por vezes fundamental para quem arca com todas as responsabilidades.<br /><br />Mas se contribui para a profissionalização do jornal, também nunca o deixei de… infantilizar, no melhor sentido possível. E por isso insisti e insisto (às vezes sou chato, bem sei!) com os meus colegas para que nos juntemos todos numa serra qualquer no “Errâncias”, ou para que façamos um “jantar de natal” e uma “troca de prendas”. E isto porque penso, como já escrevi num email lamechas qualquer que lhes enviei a todos há uns tempos, que qualquer organização só funciona com alegria e dedicação (e isso é diferente de funcionar “bem”) quando as pessoas comunicam entre si para além do “Há reunião na quarta” e “Tens que entregar o teu artigo até dia 20”. Porque, e este é um apelo que deixo às gerações futuras, o Tribuna só funcionará com a coesão que tem tido nos últimos anos enquanto houver amizade, cumplicidades, momentos bons de convívio. Sem isso, não há profissionalização que nos valha! E a sermos profissionais cinzentos e desconectados, então deixemo-nos ficar pela Terra do Nunca, esse pequeno gabinete no interior da AEFDUP.<br />Para esta última, vai o meu obrigado pelo apoio e confiança. Houve horas menos boas, é certo - mas quando é que não as há quando as pessoas são francas e dedicadas às suas respectivas causas?<br /><br />Não saio, pois, com a consciência de “missão cumprida”, porque sinto que houve passos, os tais da profissionalização, que ficaram por dar. Se calhar porque não soube ou não fui capaz de mais, se calhar porque simplesmente é impossível atendendo ao meio em que o Tribuna se insere e ao período sempre curto de cada direcção.<br />Levo muita experiência, muitas relações, humanas e até profissionais, do meu período enquanto Director deste nobre jornal, e é nisso que a minha memória se fixa. À Inês Pinto e ao próximo(a) Director(a), desejo as maiores felicidades (e sorte, que também é precisa!) e deixo o desafio para que tomem os passos que eu não fui capaz de tomar.<br /><br /><br />“E agora eu vou-me embora <br />e embora a dor <br />não queira ir já embora <br />agora eu vou-me embora <br />e parto sem dor <br /><br />E parto dentro de momentos <br />apesar de haver momentos <br />em que dentro a dor <br />não parte sem dor”<br />(Sérgio Godinho)Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-40733527988607136722011-05-11T21:50:00.000+01:002011-05-13T21:57:26.548+01:00errataQueria corrigir o "se dúvidas <strong>haviam</strong>" que consta do artigo da minha autoria presente no "Em Amena Cavaqueira", pág. 39. Deve-se então ler, correctamente, "se dúvidas <strong>havia</strong>".<br /><br />É um gralha "daquelas", bem sei.:) Fica a correcção!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-45464068857947138182011-04-08T20:18:00.002+01:002011-04-08T20:21:42.244+01:00YeyNo meio disto tudo, eis que surge uma <a href="http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/72498">boa notícia</a>. Grata por não ter estourado as minhas poupanças para ir ver estes garotos geniais a Madrid. Parece que há alguém a ouvir as minhas preces ou gente com muito bom gosto na organização.<br /><br /><iframe title="YouTube video player" src="http://www.youtube.com/embed/JyaDTiXH3R4" allowfullscreen="" width="640" frameborder="0" height="390"></iframe>D.http://www.blogger.com/profile/07218595295754884509noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-80368754249537347592011-04-07T22:31:00.002+01:002011-09-13T22:24:06.049+01:00Simpsons censurados devido a piadas sobre energia nuclear<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid4S4GHQnfB5alYM401p6eUtzr_tT4A5Z4C1TTnJUo58MXVLqnoIfjBeTSL9yFyaBCJnuV9s_w1U2RSfwCDSZmSmstaqs4N-MspTIxtYNWvKaTvDPcd8OQz_UXciQrJcXPbWEao57KsOrF/s1600/s.bmp"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 140px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5592957995190901298" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid4S4GHQnfB5alYM401p6eUtzr_tT4A5Z4C1TTnJUo58MXVLqnoIfjBeTSL9yFyaBCJnuV9s_w1U2RSfwCDSZmSmstaqs4N-MspTIxtYNWvKaTvDPcd8OQz_UXciQrJcXPbWEao57KsOrF/s320/s.bmp" border="0" /></a><br />Estações televisivas da Alemanha, Áustria e Suíça decidiram restringir e retirar alguns episódios da série The Simpsons, devido ao descuido e às piadas das personagens em relação ao trabalho na central nuclear da série. De acordo com o Hollywood Reporter, os canais de televisão dos três países vão proceder a uma triagem dos episódios da série. A triagem será baseada na busca de piadas ou abordagens que possam ferir susceptibilidades devido à recente crise nuclear que afecta o Japão. O canal francês Pro7 foi o primeiro a tomar medidas, ao afirmar publicamente que iria proceder à triagem para prevenir a transmissão de episódios que desrespeitem crises nucleares. Em consonância com a Pro7, também a suíça RF anunciou o início do processo de triagem na popular série animada norte-americana. A última a tomar medidas foi a estação austríaca ORF, que implementou um acto de censura mais severo ao banir um total de oito episódios dos Simpsons até Abril, altura em que será realizada uma revisão dos procedimentos. A energia nuclear é um tema recorrente desde a criação da série em 1989. A cena inicial retrata Homer Simpson a sair da central nuclear de Springfield com uma vareta nuclear presa na sua t-shirt, que posteriormente atira pela janela do seu carro. A personagem principal - que trabalha como inspector de segurança na central nuclear -, é inúmeras vezes retratada a adormecer no trabalho ou a desrespeitar as regras de segurança (já por si irresponsáveis). A central nuclear da série já explodiu pelo menos por uma vez e assistiu-se várias vezes à fusão dos seus reactores. SOL <a href="http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=15342">http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=15342</a>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-49744495631976548552011-04-07T19:54:00.001+01:002011-04-07T19:55:58.787+01:00e depois também há o pessoal da idade de plástico<iframe title="YouTube video player" width="300" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/wpmoadE1y-I" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-11256076418725716252011-03-30T01:16:00.005+01:002011-03-30T01:19:32.256+01:00sim, é certo, mas o pessoal do hip hop bate muito mais<iframe title="YouTube video player" width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/YCU-qgR_4bM" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br /><br />CLAASSSSSICUnknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-39019861532648668472011-03-29T01:54:00.002+01:002011-03-29T01:56:56.909+01:00Neste jornal, além do pessoal do hip hop, também há o pessoal do indie<iframe title="YouTube video player" src="http://www.youtube.com/embed/brZTvGIzeGg" allowfullscreen="" width="480" frameborder="0" height="390"></iframe><br /><br />Mas têm melhor aspecto que os rapazes do vídeo.D.http://www.blogger.com/profile/07218595295754884509noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-7367988079296290442011-03-23T00:25:00.000+00:002011-03-23T00:37:13.041+00:00As aventuras de uma jovem utente da CP no apeadeiro da Travagem<!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> 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style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Basicamente, enquanto a CP não pagar horas extra, os funcionários não as fazem. E parece que eram delas que dependia a circulação de todos os comboios que circulam segundo os horários. Ou seja, neste momento, ir apanhar o comboio é uma actividade tão emocionante como uma escalada, porque nunca sabemos quando podemos esperar duas horas, ter de apanhar o autocarro ou simplesmente voltar para casa, ou chegar atrasado uma hora ao destino. O que se passa é que para quem espera numa estação, até deve ser mais tolerável, para quem espera num apeadeiro é só decadente. Isto porque não existe informação alguma sobre os comboios que foram ou não suprimidos ou sobre os que circulam com atraso. E esperar num apeadeiro que consiste em meia dúzia de vidros partidos e bancos urinados, é ainda melhor. Principalmente porque eu tenho a certeza que qualquer dia vou ser roubada pelas crianças da escola básica da Travagem que faltam às aulas para estar no apeadeiro a fumar. E o autocarro que parte da Travagem está sempre cheio de gunas, os quais nunca usam o comboio (aqui está um interessante estudo sociológico), além de demorar o dobro do tempo que demora o comboio a chegar ao centro do Porto. E os velhotes tentam inevitavelmente convencer-me de que no tempo do Salazar é que era. Ora, não me parece que haja uma mudança de planos de pagamento tão cedo, pelo que cada vez mais fico tentada a empreender uma ida para o Porto a pé pela linha do comboio. De certeza que não existem funcionários suficientes para aplicar as coimas.</span></p>D.http://www.blogger.com/profile/07218595295754884509noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-84014712074804896842011-03-23T00:23:00.001+00:002011-03-23T00:25:05.078+00:00Chegou a PrimaveraE nem a propósito, chegaram novas canções:<br /><br /><iframe title="YouTube video player" width="640" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/_l09H-3zzgA" frameborder="0"></iframe><br /><br />O álbum, assim como quem apenas ainda ouviu umas cinco vezes, é diferente dos outros. Como uma viagem ao início dos anos 80 e ao rock que se fazia nessa altura. O resto, fica para vocês decidirem.D.http://www.blogger.com/profile/07218595295754884509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9099573952995862900.post-16660913616435768642011-03-19T11:11:00.000+00:002011-03-19T11:13:00.182+00:00Anna Karenina“Anna Karenina”, o livro de Leon Tolstoi, foi publicado entre 1873 e 1877.<br /><br />Apesar de ser considerada uma das obras-primas do autor e de, tal como o seu outro livro de renome “Guerra e Paz”, ter um impressionante número de páginas, parte de uma premissa relativamente simples. Ana Arkadievna, aristocrata russa, boa esposa, boa mãe, preocupada com os seus familiares, uma das grandes figuras da sociedade czarista, trai o marido com um homem mais novo, mais simpático, mais ardente. Nada de novo. Contudo a história complica-se mais tarde – e a condenação da traição da parte do seu círculo social, o abandono do filho, a impossibilidade do divórcio, desmentem todas as ideias açucaradas dos românticos da época, para os quais o adultério era quase um dever para alcançar a verdadeira felicidade.<br /><br />Se Ana tinha tudo – beleza, elegância, dinheiro, a consideração dos amigos, relações nas mais altas esferas, um marido com uma carreira brilhante, um filho que amava acima de tudo – porquê deixar tudo por Vronski, consideravelmente inferior a tudo o que ela conhecera até então? Vronski sentia-se atraído pelo brilho de Ana, mas esta nada vê nele para além da sua juventude e entusiasmo pela vida. Talvez estivesse cansada de representar o papel da mulher perfeita, talvez precisasse de drama na sua própria vida. N’ ”A Cidade e as Serras”, de Eça de Queirós, um dos comensais de Jacinto em Paris afirma que os homens, depois de estes terem levado a civilização às suas máximas proporções, nada mais podiam construir – e agora apenas lhes restava o divino prazer de destruir tudo o que tinham feito até então. Talvez Ana, depois de construir a vida perfeita, tivesse agora como única consolação o prazer de a destruir, mergulhando numa espiral de sofrimento que acabaria por a destruir a ela própria.<br /><br />Não deixa de ser interessante a estrutura cíclica da história – o autor começa e acaba a história de Ana no mesmo local – e não deixa de ser irónico que Ana conheça o seu futuro amante após chegar a Moscovo precisamente para reconciliar o seu irmão com a sua cunhada, depois de esta ter descoberto o caso extraconjugal do marido. Ana, a par de Emma Bovary, tornou-se uma das mais famosas adúlteras da literatura mundial – e a mais perfeita expressão de como o casamento pode ser aborrecido.<br />A par da história de Ana e Vronski desenvolvem-se outras tramas menores, que constituem a perfeita crítica da alta sociedade russa. Tolstoi, afirmando-se como uma das grandes vozes do realismo russo do século XIX, traça o retrato de uma sociedade hipócrita e materialista, denunciando subtilmente a injustiça com que as classes trabalhadoras são tratadas. Destaca-se a história de Constantino Levine, um dos grandes amigos do irmão de Ana, Stepane Arkadievich, que representa a voz da sensatez na futilidade reinante e – acredito - acaba por ser um alter-ego do autor.<br /> <br />Mais que recomendável :DInês P.http://www.blogger.com/profile/15958613245522366638noreply@blogger.com0