Long live, Mr. Cameron!

por Ricardo Mesquita em quinta-feira, 27 de maio de 2010

Há pouco os nossos amigos britânicos foram a eleições. Há muita coisa que estes processos de legitimação do poder têm de bom. Não, não é ver as taxas de abstenção, partidos como o PNR a vociferarem disparates a alta voz (apesar do medo ser uma boa estratégia ou, pelo menos, eficaz, diga-se.) Há lições bonitas que saem das urnas. Neste caso, foi preciso alguma coisa entrar numa literalmente. (e perdoe-se o humor negro.)



Falo do Sr Cameron, claro está. O novo primeiro ministro inglês veio afirmar publicamente que, com ele, o serviço nacional de saúde não desaparecerá. Imagino neste momento todos os neo-liberais, uns por vocação (há desgostos para tudo), outros por complexo de casta a espumarem toda a sua raiva. E não apenas os neo-liberais ingleses mas os seus companheiros de luta, num mundo globalizado. E porque terá dito o Sr. Cameron uma coisa destas? Para os que não sabem o primeiro ministro inglês tinha um filho doente que morreu recentemente. O seu longo período de tratamento coube a esse tão detestado serviço nacional de saúde que nós decalcamos para cá.




E o Sr. Cameron teceu grandes elogios à grande competência e carinho que todos os profissionais haviam tido para com o filho.




Não é que fique feliz com a desgraça alheia. Simplesmente esta história torna óbvio aquilo que todos sabemos ou devíamos intimamente saber antes de tecermos qualquer tipo de consideração a respeito do que quer que seja. Que, em boa verdade, só percebemos a real importância das coisas quando precisamos delas. Fico feliz que os ingleses não tenham de perder o deu direito à assistência na saúde. E digo-o de forma insuspeita. A esquerda não é o lugar de onde vejo o mundo. Mas acredito num mundo em que a esquerda e a direta consigam ver nas pessoas a mesma fragilidade, a mesma exposição ao infortúnio, a mesma humanidade.




É sabido que me repugna qualquer forma de neo-liberalismo. Como qualquer forma de paternalismo bacoco. O Estado, na medida em que deva existir (e como obeso que está, recomenda-se ida urgente ao nutricionista do SNS) existe para servir as pessoas e não para as pessoas se servirem dele. Deve parar nesse ponto: difícil e que exige uma luta diária.




Mas, também sei, que não pela corrupção de uma ideia (pelas filas de espera, pela fraude, pela incompetência) que uma ideia deve desaparecer. Deve-se, antes de tudo, purificar essa ideia e a decantação passa forçosamente por se não desistir dela.




O mesmo se diga quanto ao subsídio de desemprego: apertem-se os requisitos e a fiscalização. Mas não se olhe para o mundo com uma de duas formas: como se tudo o que é nosso fosse lindo e bom (até porque se é comum deve ser mantido por todos e não apenas por uns para os outros, só porque sim) ou, então, como se ser-se humano fosse ser-se irremediavelmente oportunista, infantil, fraco ou chupista. Que o SNS não goza de boa saúde, é bem verdade. Mas também é verdade que estaria a saúde de todos nós muito pior se ele não existisse.




Conheço casos dos dois tipos; sim, como se fossem síndromes: tenho amigos que afirmam que o PREC foi uma coisa linda (apesar de parecer despropositado, a achega teve de ser dada) e outros que acham que o ministério da cultura devia ir com a nossa senhora; que o subsídio de desemprego é uma mama eterna e afins que atestam bem que há algo de muito inóspito naquelas cabecinhas lindas. A uns gostava de os ver sem a fechadura na portinha da casa; aos outros gostava de dizer que a cultura, embora possa ser de massas, não é só a massa. ponto. (embora pareça ser só essa a que têm.) Também eles deviam ir mais vezes com a nossa senhora, mas a religião a sério é uma "maSSada".




Costumo confiar nos resultados que o tempo opera (e, sim, todos nós estamos em lista de espera para aprender). Histórias como estas do Sr. Cameron mostram o que penso quando vejo o mundo: que não podemos nunca deixar de ver as pessoas: com tudo o que elas têm direito. E intimamente continuo a confiar que um dia aqueles que conheço que votam no Bloco mas não acreditam que vá haver nacionalizações (até porque a UE nos impõe o mercado (e a democracia, já agora.) cresçam. E que aqueles que conheço que querem mandar para uma urna o coitado do SNS, o subsídio de desemprego e a ministra da cultura (coitada, e logo agora que ela pelo menos é simpática) caiam do pedastal e curem a miopia social. É tudo uma questão de tempo: e vai ser interessante vê-los a desesperar por uma TAC que custa uma fortuna; a desesperar pela assistência e os meios vasculares e cardíacos que apenas os hospitais públicos podem dispensar. É tudo uma questão de tempo. Alguns, depois de lerem isto, vão ficar de tal forma que o melhor é parar por aqui. É que à crise do país, juntar-se-iam as crises deste meio mundo de gente que tem mais em comum do que pensa. E isso, sim , seria uma "massada."



Uma maçada, digo. Para o SNS e, sobretudo, para mim.

12 comentários

não é preciso ser neo-liberal para se opor a um sistema de saúde nacionalizado.

eu não sou um neo-liberal e considero um sistema de saúde nacionalizado um enorme erro.

primeiro, porque moralmente é errado responsabilizar financeiramente algumas pessoas pelo descuido de outras, e pelos abusos que muitos submetem os serviços nacionais de saúde. as pessoas devem responsabilizar-se pela sua saúde.
segundo, porque um sistema como o SNS, e o seu correspondente inglês, são incomportáveis e estão em falência.

cameron é mais um verme torie, como tantos outros antes dele. não têm coragem para desfazer os erros dos partidos estatistas/progressistas. assim, cameron vai diminuir algumas comparticipações do Estado no plano da saúde (algo que não devia ser feito), vai diminuir a qualidade do funcionalismo público, vai poupar aqui e ali, e tentar contornar o défice salvando, por medo politico, o HNS.

este tipo de sistema, ricardo, existe no UK, em Portugal, e está a ser reformado em quase todos os países do mundo.

o SNS tem hipótese de sobreviver? tem. o SNS foi desenhado por alguns dos planificadores (direitinha tecnocrata) mais inteligentes deste país, o Estado Novo. Arnaut e a malta do PS, no entanto, pegou no plano e juntou-lhe a insustentabilidade que caracteriza todos os grandes projectos políticos nacionais que nasceram do 25 de Abril.

quanto ao teu medo do Bloco, penso que não tens nada a temer.
o Bloco é o partido mais democrático do país. a sua democracia é popular, massificada, e o seu sentido de vontade popular - o Volkgeist do Bloco - é o mais apurado de todos.

daí o Bloco sentir a necessidade de fazer do estado uma nanny à sua maneira cool, para educar a populaça de acordo com aquilo que eles sabem ser democrático, e através desses mecanismos criar o seu Homem Novo.
uma comunidade que respeito o património privado e as instituições tradicionais e locais não convivem com a democracia do Bloco.

para quem gosta de ver tudo referendadozinho, como o Bloco - que só não leva a referendo aquilo que sabe que a populaça ainda não tem opinião bem-formada, como o casamento homossexual - fica descansado, que a tua visão de Estado ficará bem cuidada e manter-se-á.

by Manuel Marques Pinto de Rezende on 27 de maio de 2010 às 19:40. #

E eis que o primeiro a espumar é Manel Rezende. Se não fosse não seria Manel Rezende. :)
Manel vou dar-te um exemplo próximo: alguém que conheço descobriu um probelema na medula e resolveu ir tratar-se à UCLA. Escusado será dizer-te que gastou vários milhares de euros só nos exames e chegou a ter uma cirurgia marcada, que felizmente não teve que se realizar, mas que iria custar cerca de um milhão de euros, pagos a pronto, escusado será dizer. Isto prova que há talvez motivos para que nos EUA, um pais com cerca de quarenta milhões de pobres, esteja em vias de nascer um SNS à americana.
Nesse mesmo hospital apareciam vários cartazes avisando as gravidas de que apenas teriam direito ao parto e aos primeiros cuidados e que seriam encaminhadas para os hospitais dos seus seguros. Como vês, problemas de medula e gravidez não são causas voluntárias de problemas de saúde nem justificam que apelides de imoral o direito que elas têm de ser tratadas. Apesar de poder pagar aquelas quantias, eu percebo que alguém pobre tem a mesmíssima probabilidade de desenvolver um problema na medula que eu. Acho que entenderás isto, apesar de ambos estarmos livres da gravidez :P
Para mim imoral seria desconsiderar isto. Podes cortar em muitas coisas: nas viagens da mana mui cultural Medeiros, em eventos com onze estádios, em TGV's e OTA's que o imbecil do Sócrates quer adjudicar, nas frotas automóveis, alienando os milhares de edíficios que o Estado possui... Não digo que o sistema não tenha que ser profundamente remodelado. Tem, sim. Mas nunca suprimido.
Acho que perceberás que eu e o Bloco temos pouco que ver um com o outro. Não aprecio a agremiação, o estilo e a certeza que tenho de tudo se baseia em propostas impraticáveis de quem sabe que não vai governar. Nem poderia, no actual quadro institucional.
Não uses Manel o casamento homossezual como sendo uma questão que interesse apenas ao Bloco. Não é verdade e bem o sabes. Não concordo que sejam bandeiras eleitorais, mas sou favorável e acho que o assunto interessa a qq cidadão. Fiquei feliz com a decisão do PR. Poderia aduzir-te argumentos unicamente jurídicos como já o fiz antes e um sem número de outros, como o acesso ao simbólico, a que certamente não aderirás. Mas Manel deixo-te aqui uma provocação: se achas que eles são doentes, pelo menos o SNS poderia curá-los, não?
Como vês não sou bloquista, tão pouco neo-liberal. A tua visão, sim, parece-se mais com o neo-liberalismo quando apelidas de "imoral" o facto de alguém salvar um pobre de morrer. Espero que nunca venhas a ter um problema sério de saúde (mais do que os mentais....ahahaha)mas, meu caro, eu, apesar de nunca ter usado o SNS, aceito essa imoralidade de bom grado.

Um abraço,

R.

by Ricardo Mesquita on 28 de maio de 2010 às 00:26. #

meu querido, não tenho conhecimentos suficientes de psicologia e psicopatologia para andar a dizer que homossexualidade é doença ou não.

pelo pouco que li, dizem que não.
no entanto, o meu critério para a acção do homem passa pela sua liberdade e não pelas suas doenças.
tenho no entanto a minha concepção de liberdade.

o que não me impede de defender, ferozmente, o casamento polígamo, agora que o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi aceite.
já não existe fundamento valorativo, moral ou lógico para manter a monogamia matrimonial!

quanto ao SNS:
não existe tal coisa como um sistema de saúde gratuito. aquilo que tu vês é um sistema que se sustenta no dinheiro do contribuinte.
isso pode querer dizer que alguém que ganhe muito pouco (ou nada) tenha, de facto, oportunidade de receber préstimos em caso de doença.

pode também querer dizer que alguém, um estouvado que gaste e não poupe, e não trabalhe, apenas porque não tem necessidade para tal ou porque é subsidiado, tenha serviços de saúde para os quais não contribuiu.
a mim, não me parece que este está a ser alvo de caridade. o Estado não é capaz de caridade. é, no entanto, óptimo a criar estatísticas.

como vês, a imoralidade de dois sistemas, se puxado ad absurdum, é igual.

entre aquele que morre desamparado e o parasita que vive dos outros, venha o diabo e escolha.

a solução é econtrar uma solução intermédia.

além de que nós, por cá, desconhecemos o sistema de saude americano quase completamente.

http://cafeodisseia.blogspot.com/2009/11/mercado-e-saude-ii-sns-vs-health-care.html

"O financiamento do serviço é assegurado por uma variedade imensa de pagadores. Seguros de saúde privados, em primeiro lugar. Organizações filantrópicas. Serviços de saúde proporcionados pelas empresas aos seus funcionários. Estas fontes financiam entre 55 e 60% do total dos custos com a Saúde nos Estados Unidos. Dir-se-á: pois; mas os seguros de saúde, origem da maior parcela, são pagos pelos próprios indivíduos. É verdade. Mas é necessário não esquecer a outra face da moeda. É que esses mesmos indivíduos que pagam os seus seguros de saúde não pagam impostos - aliás, como os que não dispõem de seguro de saúde - para financiar as suas despesas nesse domínio. Além de que os prémios que pagam são dedutíveis ao rendimento pessoal para efeitos de impostos.O Sector Público americano é responsável pelo financiamento do resto dos gastos com a Saúde. Nisto se incluem os gastos dos Governos Central, Federal e Local. Há uma miríade de programas públicos para financiar gastos com a Saúde":

1 Os serviços para o pessoal militar.
2 Os serviços para os Veteranos.
3 A pesquisa média não comercial.
4 Programas de Compensação para Trabalhadores.
5 Programas de saúde anexos aos serviços de assistência.
6 Construção de instalações médicas.
7 Programas de saúde na maternidade para mães e filhos.
8 Programas de saúde escolares.
9 Subsídios para os hospitais e clínicas públicos Programas de saúde para os índios.
10 Programas de saúde para os imigrantes.
11 Programas de saúde para os drogados.
12 Programas de saúde para os doentes mentais.
13 Programas médicos de reabilitação física e mental.
14 E um vasto leque de cuidados conduzidos pelas instituições públicas Medicare, Medicaid e SCHIP (cuidados para as crianças), espécie de companhias de seguro públicas a custos reduzidos.

"Mas aquilo que eu gostava era mesmo ser Português e ter acesso ao Sistema de Saúde norte-americano."

mais infos aqui:

http://cafeodisseia.blogspot.com/search/label/sa%C3%BAde

by Manuel Marques Pinto de Rezende on 28 de maio de 2010 às 01:03. #

e caso não queiras ver os linkes, deixo.te isto:

http://cafeodisseia.blogspot.com/2009/11/sustentabilidade.html

os eua são o país que mais dinheiro gasta na saúde.

é muito fácil falar do sistema de saúde como se tratasse de uma luta do bem contra o mal.
como a democracia contra os "integralistas".

meu caro, isto é uma discussão de horas...

ou então, vagueias por aí, em alguns blogues desta FDUP, que são óptimos, melhores que eu até, em conversas de Café.
sabem dizer-te o que os americanos têm de fazer em 5 minutos.

by Manuel Marques Pinto de Rezende on 28 de maio de 2010 às 01:15. #

"as pessoas devem responsabilizar-se pela sua saúde.", concordo totalmente, é mesmo inaceitável eu ter de dar dos meus impostos para tratar um qualquer imbecil que decidiu ter cancro.

O texto está mesmo muito bom ricardo, excepto na parte em que falas mal dos bloquistas :p concordo com quase tudo o que dizes... e ah, quando alguém espuma muito, pode ser sinal de raiva, talvez seja melhor chamar-mos o 112 :p

by D. on 28 de maio de 2010 às 03:22. #

daniela,

se queres tanto ajudar quem tem cancro, faz como os americanos e os portugueses já fazem: doa para as milhares de fundações e associações que cuidam desse problema e ajudam as pessoas a tratar-se, chegando a pagar os tratamentos dos mais pobres na totalidade, em clínicas de enorme qualidade, muitas vezes depois de o Estado se recusar a comparticipar as despesas do tratamento.

by Manuel Marques Pinto de Rezende on 28 de maio de 2010 às 13:07. #

Manel, como deves calcular, infelizmente eu não tenho milhares de euros disponíveis para mandar pessoas para clínicas. Como deves calcular também, o que acabaste de dizer é bastante deprimente, principalmente considerando que a maioria dos doentes com cancro irão ser tratados no IPO, como qualquer pessoa relativamente bem informada sabe, pois são os locais melhor preparados e com tecnologia de ponta no tratamento do cancro. Mas vá, todos podemos concluir pelo teu discurso que irás tentar deitar abaixo o IPO e trazer-nos uma qualquer solução mágica. E sendo o IPO público, não terei qualquer problema em contribuir com os meus impostos, quando os começar a pagar, para sustentar um sistema que está ao dispor de todos. Mas claro, nem todos fomos dotados de clarividência. Assim te explico também que o argumento do cancro foi apenas um entre vários ligados a doenças a que todos estamos sujeitos independentemente da carteira ou dos comportamentos que temos. O Ricardo mencionou também a gravidez, mas ainda poderás vir argumentar para aqui que os pobres não deviam ter direito a ter filhos se os vão ter em hospitais públicos ao invés de o fazerem em casa para não dar despesas a ninguém.

E agora vai masé estudar, que é muito mau andarmos todos a pagar o ensino público para tu andares a deixar cadeiras para trás por capricho. Como deves calcular as tuas propinas não pagam a totalidade dos teus gastos ;)

by D. on 28 de maio de 2010 às 18:01. #

Daniela,

é verdade. no entanto, os impostos que eu pago, ou melhor, os encarregados pela minha educação, contribuem substancialmente mais que o dos teus.

ainda mais, não uso o sistema para tirar dele dividendos impróprios, como bolsas ou outras coisas.
ainda assim, permito-me as minhas divagações, as minhas perdas de tempo, que acredita, são todas custeadas por mim, sem meter o bedelho na vida dos outros.

se não tens milhares de euros, tem uma enorme falta de bom senso.
já sei que tens alguma coisa de controleira e ditatorial em ti.

pensei, durante demasiado, que podia discutir saudavelmente contigo.
percebi-me agora que és uma rapariguita estúpida e mimada.
e vou-me ficar por aí.

portanto, vai à merda, que muito provavelmente terei de sustentar sanguessugas como tu durante toda a minha vida.

by Manuel Marques Pinto de Rezende on 28 de maio de 2010 às 18:45. #

MPR vejo que nao esqueces de nos lembrar, ainda que subliminarmente o dia de hoje, 28 de Maio, presumo que vá haver jantar de gala, pelo discurso arrivista que aqui li.

by Zenhas Mesquita on 28 de maio de 2010 às 21:49. #

Manuel, Daniela e demais,

Esta discussão vai ficar por aqui. Definitivamente. Estamos entendidos?

E tenho pena de já não ser a primeira, nem segunda, nem terceira vez que tenho que intervir nestes termos.

Francisco.

by Francisco on 28 de maio de 2010 às 21:57. #

Francisco, não estavas sinceramente à espera de que eu respondesse a semelhante comentário, certo? A discussão já estava terminada há horas. lol

by D. on 28 de maio de 2010 às 22:32. #

Caros amigos(as) do Tribuna

È muito triste para mim, como antigo Aluno da FDUP e Antigo Membro do Tribuna, chegar aqui e ver que os meus Colegas andam a insultar-se porque as suas opiniões são divergentes.

Não vou dizer que não tenha tido as minhas discussões mais acalorads no Tribuna e com o pessoal que estudou comigo e que ainda ai está.

Mas nunca mandei ninguém "á nerda" só porque não concordo com a opinião desta pessoa.

Vocês todos serão um dia Juristas, Advogados, Solicitadores, Políticos, Juízes, etc, e como irão reagir se no Trabalho, no Tribunal ou na Assembleia da Republica alguem vos contradizer» Vão manda-los á "merda"?

Lembrem-se de que escrever na Caixa ce Comentários é o mesmo que termos uma conversa frente a frente com a pessoa que estamos a conversar.

È a imagem da Faculdade de Direito que está em causa e do Jornbal Tribuna que tantas horas de sono me tirou.

Por isto tenham paciência e saibam conversar e sobretudo aprender algo uns com os outros.

Boa sorte para os Exames. E um abraço do Marquês (Pedro Silva)

by Pedro Silva on 31 de maio de 2010 às 17:46. #