Esta coisa da internet + The Pleasure of finding things out

por Guilherme Silva em quarta-feira, 10 de março de 2010

Tinha realizado um texto bastante bonito e inspirado sobre a vida e obra, aventuras e desventuras, do professor Richard Feynman, Nobel da Física em 1965, amante da pintura e percussão musical, excelso na arte de abrir fechaduras e cofres, e conhecido pelo seu bom humor.
Um erro do browser Firefox, complicações com o Html, a minha pouca paciência e a minha parca inteligência levaram-me a apaga-lo, na promessa que o voltaria a escrever mais tarde.

Fica a nota: era um texto bem conseguido e bonito em algumas passagens.

__________ __________

E, como que por magia, consegui recuperar o meu texto original.
De novo, muito obrigado.

Professor Richard Feynman,
Nobel da Fisica em 1965
Wikipedia
Nobelprize.org


The pleasure of finding things out
(entrevista de 1981)
Parte 1 | Parte 2 | Parte 3 | Parte 4 | Parte5

Professor Richard Feynman is an outstanding scientist, Nobel physics laureate and legendary teacher.

É assim que o professor Richard Feynman é descrito no início desta entrevista .

Tomei conhecimento desta eminência do mundo cientifico através de um estranho projecto (bem conseguido, a meu ver, e de que mais tarde também aqui tratarei) que funde musica e ciência (video), e desde então tenho-me visto fascinado por grande parte dos seus preciosismos.

Sei que escrever um artigo enaltecendo os feitos dum cientista do século passado será apontado por muitos (e julgo que até por mim seria, não fosse eu o autor) como entediante e nerd, mas é um facto que este individuo não se limitava a uma figura cinzenta, culturalmente obsoleta e cansativa. Longe disso. E esta entrevista bem o demonstra.

Além de um eminente físico, um homem que retirava imenso prazer e alegria do estudo dos segredos da vida, Feynman era também um amante de um sem-numero de outras fascinantes, e bastante dispersas, actividades. Praticava malabarismo, pintava sob o pseudónimo "Ofey", tinha vastos conhecimentos na arte de abrir fechaduras e cofres, e tocava tambor, bongos e outros instrumentos de percussão. É-lhe reconhecido um sublime sentido de humor, estando as suas autobiografias e outras obras recheadas de verdadeiras pérolas humorísticas.

Além disse, não fazia por esconder as suas falhas enquanto ser humano. Parte importante no processo de criação da bomba atómica, reconhece que festejou e se embebedou no dia em que Hiroshima foi bombardeada, mas admite que fora incauto e imaturo na altura. Mais tarde tornou-se um eminente oponente do programa nuclear dos EUA e da proliferação nuclear durante a guerra fria.
Não escondia que não sabia tudo, e que mesmo que quisesse nunca o conseguiria saber.

Não quero alongar-me e tornar uma personagem tão interessante e inspiradora num cansativo exercício de escrita. Richard Feynman, nesta entrevista, vale bem os 50 minutos que me levou.

2 comentários

Bem me pareceu que alguma coisa tinha corrido mal. Então aqui fica o seu post original (cortesia do Google Reader):

The pleasure of finding things out (entrevista de 1981)
Parte 1 | Parte 2 | Parte 3 | Parte 4 | Parte5

Professor Richard Feynman is an outstanding scientist, Nobel physics laureate and legendary teacher.


É assim que o professor Richard Feynman é descrito no início desta entrevista .

Tomei conhecimento desta eminência do mundo cientifico através de um estranho projecto (bem conseguido, a meu ver, e de que mais tarde também aqui tratarei) que funde musica e ciência (video), e desde então tenho-me visto fascinado por grande parte dos seus preciosismos.

Sei que escrever um artigo enaltecendo os feitos dum cientista do século passado será apontado por muitos (e julgo que até por mim seria, não fosse eu o autor) como entediante e nerd, mas é um facto que este individuo não se limitava a uma figura cinzenta, culturalmente obsoleta e cansativa. Longe disso. E esta entrevista bem o demonstra.


Além de um eminente físico, um homem que retirava imenso prazer e alegria do estudo dos segredos da vida, Feynman era também um amante de um sem-numero de outras fascinantes, e bastante dispersas, actividades. Praticava malabarismo, pintava sob o pseudónimo "Ofey", tinha vastos conhecimentos na arte de abrir fechaduras e cofres, e tocava tambor, bongos e outros instrumentos de percussão. É-lhe reconhecido um sublime sentido de humor, estando as suas autobiografias e outras obras recheadas de verdadeiras pérolas humorísticas.


Além disse, não fazia por esconder as suas falhas enquanto ser humano. Parte importante no processo de criação da bomba atómica, reconhece que festejou e se embebedou no dia em que Hiroshima foi bombardeada, mas admite que fora incauto e imaturo na altura. Mais tarde tornou-se um eminente oponente do programa nuclear dos EUA e da proliferação nuclear durante a guerra fria.

Não escondia que não sabia tudo, e que mesmo que quisesse nunca o conseguiria saber.


Não quero alongar-me e tornar uma personagem tão interessante e inspiradora num cansativo exercício de escrita. Richard Feynman, nesta entrevista, vale bem os 50 minutos que me levou.

by SMP on 9 de março de 2010 às 23:07. #

Muito obrigado por me ter salvo.
Estou-lhe verdadeiramente agradecido.

by Guilherme Silva on 10 de março de 2010 às 19:06. #