Desde que nos deixaste o tempo nunca mais se transformou
Não rodou mais para a festa não irrompeu
Em labareda ou nuvem no coração de ninguém.
A mudança fez-se vazio repetido
E o a vir a mesma afirmação da falta.
Depois o tempo nunca mais se abeirou da promessa
Nem se cumpriu
E a espera é não acontecer — fosse abertura —
E a saudade é tudo ser igual.
Daniel Faria, in Explicação das Árvores e de Outros Animais
- Um comentário • Category: au fil du temps, Poesia
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Um comentário
Um grande poeta que partiu jovem (como os que que os deuses amam segundo Pessoa) mas que deixou uma obra notável...
by Duarte on 7 de novembro de 2009 às 20:03. #
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