Rodeado de amigos escrevo no bar.
Ouço cantares, risos; vejo afecto e Paixão.
"Vou ter equivalência a Reais.", ouvi. "Vais vais...", pensei. Mas não disse...
Ao longe o senhor gesticula ri e sorri, e a fila aumenta e aumenta.
A torrada do meio é saboreada lentamente. O palato apurado regozija com tão exquisite panóplia de sabores e colesterol.
Paixão deambula pelo bar. É sexta-feira, o bar está calmo, as pessoas estão felizes. Estão felizes mas muitos julgam que o seriam ainda mais lá fora. Com outro alguém. Mas nada dizem.
"Fui a Paredes de Coura em 2003", ouço. "Que fixe que és", pensei, mas não disse.
Os minutos passam. O óleo entranha-se nas roupas. Paixão partiu.
E nós ficamos, remando contra a corrente, almejando um passado que já não volta.
Vale especialmente pelas sublimes (ou não) referências ao nosso amigo Nuno Paixão, e ao Grande Gatsby de F. Scott Fitzgerald.
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Um comentário
Pois, sabes o paixao é um gajo oucupado.
Mas eu nao conheço o afecto guilherme, tens de mo apresentar :P
by Duarte Canotilho on 24 de abril de 2009 às 22:19. #
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