Apareceu de rompante
falou de pedras e ruas
e sorriu estranhamente,
Cambaleante.
Pediu um cigarro,
disse que era para o caminho.
respondi que não tinha
embora tivesse o meu amigo.
Não nos queria
assustar
dei-lhe simpatia e à-vontade
e o receio consegui espantar.
E ele lá foi, trabalhar.
(momentos vividos algures entre o real e o sonho na Rua D. João IV à porta da gráfica)
Enviar um comentário