alea jacta est

por Ary em segunda-feira, 6 de abril de 2009

Quatro cavaleiros do apocalipse


Guerra - Cavalo Branco
Peste - Cavalo Vermelho
Fome - Cavalo Negro
Morte - Cavalo Esverdeado

10 comentários

Nenhum se passeava num velhinho Fiat 500? :D

by São Tomás de Aquino on 6 de abril de 2009 às 00:44. #

nota que o Cavalo não é Verde, é Esverdeado...

by Manuel Marques Pinto de Rezende on 6 de abril de 2009 às 01:05. #

Os pormenores são tudo
A Peste reformou-se, foi substituida pela Poluição

by InêsMontenegro on 6 de abril de 2009 às 10:41. #

Looool Grande comentário Inês. Isso devia passar assim doutrina da Igreja.

by Ary on 6 de abril de 2009 às 11:00. #

A peste foi substituida pela SIDA...
E pelo EBOLA
e pela variola.....


A morte um dia será substituida.....(espero ainda no meu tempo de vida, e nao 2 dias depois de morrer....)

by Duarte Canotilho on 6 de abril de 2009 às 14:46. #

Estive a pensar no coment do canotilho, matutei matutei matutei. Alguém me sabe rsponder porque há essa esperança de viver eternamente? De não morrer? Que diferença faz tal preocupação? Encontramo nos mais preocupados com a possibilidade de ser eternos, de não morrer, do que viver. Estranho... não sei! Já ouvi tanta vez pessoas de olhos a brilhar sobre esse mesmo assunto, sobre essa esperança. E depois, quando de facto entram em contacto com a morte, ficam tão carrancudos e taciturnos com essa fatalidade que é certa.

Não sei ao certo, e esta é a minha pergunta, o sentimento, a sensação, a imagem que reina no coração dessas pessoas que vivem todos os dias com esse receio da morte e a esperança de a superar. Qual é esse sentimento? E que diferença faz para o "homem médio" acreditar nisso, modificará a sua conduta? Mais alegria? Enfim, coisas em que se pensa...

Abraço!

by Anónimo on 6 de abril de 2009 às 17:25. #

Por acaso disse aquilo no Gozo.... daí a piada do 2 dias depois de morrer.... :P

by Duarte Canotilho on 6 de abril de 2009 às 22:39. #

Eu não teria dito a gozar. Depende muito da qualidade de vida com que se chegar viva, mas a vida eterna nem me parece mal. A nossa vocação de Homens é para o perfeito, para o eterno, para o transcendente, para o belo, para verdade, procuramos tudo isto por impulso e só negamos estas coisas por necessidade, por constrangimentos decorrentes da nossa grilhoante humanidade.

Uma vida que não seja eterna, além de não conseguir entender o que possa ser, por limitação intelectual minha, colocar-me-ia numa situação tal de desespero que eu não saberia que fazer provavelmente.

Deduzo do teu comentário, Henrique, que não sintas o mesmo medo, pelo menos tão presente, mas eu viveria apavorado, preso, inerte, imóvel, estarrecido por me encontrar entre a espada e a parede, entre Sila e Caríbdis, entre a vontade de adiar o fim e a urgência de viver.

Provavelmente o sentimento que tens ao escrever no "Mundo Histericamente Perfeito" é a que eu tenho ao falar sobre isto. And it never gets better.

by Ary on 9 de abril de 2009 às 02:15. #

Eu eterno não queria ser...
ou melhor, para ser eterno, entao a juventude eterna, ou seja viver para sempre, com a força e vitalidade tipo dos 30, já era bom.
Porque se fossemos eternos "qua tale" iriamos continuar a envelhecere as nossas faculdades tanto motoras, como mentais iam-se embora.....

by Duarte Canotilho on 10 de abril de 2009 às 19:01. #

Que fosse com 60 eu não me importava ...

by Ary on 10 de abril de 2009 às 21:28. #