De volta à ilha

por D. em sábado, 28 de março de 2009

Agora que dentro do avião de regresso à minha faterna Cuba repenso tudo o que se debateu e deixou por debater durante três dias, penso que é de facto bom voltar a casa e que o mundo é um reflexo das suas políticas marcadas por peças de tabuleiro que se movem de acordo com interesses e jogos políticos cada um para seu lado sempre prontos a recuar e mudar a estratégia. Talvez seja por isso que muitas situações tendem a ficar estáticas e talvez seja por isso que muitas vezes todos nós fiquemos com a situação de que quase nada evoluímos embora muitos anos se tenham passado: os estados são feitos por pessoas e talvez por isso se comportem tal como elas. Mas, e embora baixar os braços fosse a situação mais fácil, numa leve embalação no espírito de inércia, é também por isso que dá vontade de jogar também as peças e tentar numa jogada diferente de todas as outras surpreender e obrigar todos os outros a passar a jogar no mesmo sistema: um sistema alternativo e capaz de meter o motor a andar de vez.


Ou talvez esteja ainda o espiríto revolucionário adoptado por três dias a falar.

Um comentário

Sempre que o homem sonha/ o mundo pula e avança/ como bola colorida/ entre as mãos de uma criança) (António Gedeão, Pedra Filosofal)

Ninguém nos pode impedir de sonhar com um Mundo diferente. Digam que as nossas ideias são utópicas. Irrealizáveis, até. Mas não nos impeçam de sonhar. Quem sabe se um dia poderemos dizer que valeu a pena não baixar os braços e acreditar na mudança.

¡Hasta la victoria siempre! =)

by Frederico de Sousa Lemos on 29 de março de 2009 às 00:05. #