Texto dedicado ao meu amigo e colega Henrique Maio, no maior sentido de camaradagem.
Henrique, caso leves a mal, podes agredir-me no estômago, ou em qualquer meandro do meu sistema ôntico.
Axiologia Críptica do Sistema Ôntico do Recipiente de Conserva de Produtos e Bens Juridicamente Hidrográficos no seu Enxerto Racional em Azoto Líquido - A Dogmática Kantiana nesta Problemática.
Os limites da perspectiva antropológica ligada à parentalidade antropológica são muitas vezes confundidas, no decorrer de algumas investigações funcionalmente abjectas, com a necessidade intrínseca do ser comummente adjectivado de "Normal".
Nem sempre esta previsão "normalizada" partilhará das características mais puras e científicas. Temos no entanto de nos certificar, em vista a evitar positivamente os paradoxos (não nos devemos importar em evitar negativamente os paradoxos) de uma existência social não raras vezes taxativa em relação ao sujeito consumidor de bens inadequados ao "tabu" do pragmatismo.
Este mundo em histeria perfeitamente contextualizada com uma obra de Kirkegaard ou Morais Sarmento procura etiquetar, no seu Enxerto Racional, a enorme falta de ideias que acompanha a maioria dos autores literários do nosso tempo.
Distinguimos dois pontos por entre a parafrenália materialista que consome o Recipiente:
- o primeiro é a necessidade consequente de nomear um segundo ponto;
- o segundo, é a rara propagação de um terceiro ponto.
- 3 comentários • Category: a paz e a espada
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3 comentários
by Anónimo on 15 de novembro de 2008 às 10:32. #
Inicialmente, n quis comentar... Mas, fica aqui uma "espécie" de resposta, mon amie Manel! Não serei eu a dar-ta pelo descrédito à minha palavra:
"Possivelmente não é sem razão que atribuímos à ingenuidade e ignorância a facilidade de crer e de se deixar persuadir..." (Montaigne)
(1) (...) Que se passou portanto? Chegámos ao sentimento do não valor da existência quando compreendemos que ela não pode interpretar-se, no seu conjunto, nem com a ajuda do conceito de fim, nem com a do conceito de unidade, nem com a do conceito de verdade. Não chegamos a nada, não logramos coisa nenhuma dessa espécie; a unidade global não aparece na pluralidade do devir: o carácter da existência não é o de ser verdadeira, mas o de ser falsa (...) não há razão alguma para nos persuadirmos de que existe um mundo verdadeiro. (...) Em suma, as categorias de fim, de unidade, de ser, graças às quais demos um valor ao mundo, retiramos-lhas e o mundo parece ter perdido todo o valor. (Nietzche)
(2) "Mui escasso é, e muito obscuro e incerto, tudo quanto os homens alcançam nesta vida; e os nossos entendimentos, detidos e presos neste cárcere do corpo, estão oprimidos por grandíssima escuridão, trevas e ignorância, e o corte ou fio do engenho é tão cego que não pode cortar, nem passar-lhe de raspão sequer, coisa alguma." (Juan Vives)
(3)Se te casas, arrependes-te; se não te casas, arrependes-te também; cases-te ou não te cases, arrependes-te sempre. Ri-te das loucuras do mundo e irás arrepender-te; chora sobre elas, e arrependes-te também; ri-te das loucuras do mundo ou chora sobre elas, e de ambas as coisas te arrependes; quer te rias das loucuras do mundo, quer chores sobre elas irás sempre arrepender-te. Acredita numa mulher, e irás arrepender-te, não acredites nela e arrependes-te também; acredites ou não numa mulher, arrependes-te de ambas as coisas. Enforca-te, e arrependes-te; não te enforques, e na mesma te arrependes. É esta, meus senhores, a soma e substância de toda a filosofia."
do tão adorado Kierkegaard...
**Consegues encontrar agora alguma lógica por detrás destes excertos de textos que recolhi?
"É como se não fosse tanto o que um tipo faz, mas o modo como a maioria das pessoas o encara quando o faz."
W. Faulkner
Grande Abraço, Manel =)
by Anónimo on 15 de novembro de 2008 às 15:59. #
Não percebi nada de nada. Sinto-me muito mais inteligente.
by Ary on 15 de novembro de 2008 às 16:02. #
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