Morrigan

por Sandra Pinto em segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Ninguém é como tu meu amor,
que conheces as inconfidências
do Sol...
Os recantos da minha boca,
as vibrações do meu silêncio imóvel,
a musica dos meus versos imperfeitos,
a tranquilidade do meu abrigo.
Sílabas..sílabas...sílabas...
que outrora se incendiavam na madrugada
com o suspiro silvestre em que poisavam
nas horas tristes de recordação.
De cada instante de eflúvio
por quem implora a minha poesia.
Os doirados do teu corpo
contrastavam com a brancura da tua alma..
Ensaios gentis flúem do jasmim do meu delito
quando choro na tua ausência...
Adormeço na sombra do aroma
do teu peito invisível evocando
a nudez que irradia a minha melancolia
em que cada segundo me acolhe na solidão.

Autora: Sandra Pinto

2 comentários

Gostei muito

by Luísa on 6 de outubro de 2008 às 22:49. #

sílabas, sílabas, sílabas

bonita sensibilidade a sua :) parabéns pelo belo poema

by Manuel Marques Pinto de Rezende on 6 de outubro de 2008 às 23:08. #